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Mulheres usam mais carro de app para cuidar da saúde e ir ao supermercado, aponta Datafolha

Mulheres usam mais carro de app para cuidar da saúde e ir ao supermercado, aponta Datafolha

Cuidar da saúde (37%) e ir ao supermercado (29%) são os principais motivos de uso do aplicativo de transporte. Porém, quando olhamos esses dados pelo ponto de vista das mulheres, os números refletem o perfil dos papéis de gêneros atribuídos pela sociedade. Cuidar da saúde e ir ao supermercado estão entre as principais atividades das mulheres, enquanto os homens usam mais o app para passear. 

Os dados fazem parte de uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha sob encomenda da 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana e conveniência. A pesquisa entrevistou 1.542 pessoas em seis capitais brasileiras.

Segundo o levantamento, 76% das mulheres preferem chamar uma corrida pelo aplicativo para ir ao médico, hospitais, dentista ou fazer exames e 60% para ir ao supermercado. Já entre os homens, 61%  usam o serviço para ir ao shopping, parques ou sair com os filhos para passear.

O levantamento também aponta que, entre as mulheres que usam o serviço para ir a  clínicas e hospitais, 58,84% são da classe C, 35,80%  da classe B e 6,17% da classe A.  Ainda, a maioria das mulheres da classe C (72%) têm filhos e, também, são as que mais recorrem às viagens de carros por app para ir ao supermercado, aparecendo em dobro (64%) quando comparadas com as pessoas das classes A (3%) e B (33%).

“Por mais que as pautas de equidade de gênero estejam avançando, temos muito a percorrer. A pesquisa mostra que as mulheres, principalmente as de classes mais baixas, ainda são as responsáveis quase que integralmente pela saúde dos filhos. E, durante a pandemia, recorreram a carros de app para ir ao médico e realizar outras atividades essenciais. Diante disso, temos repensado a cada dia maneiras de manter o transporte por aplicativo ainda mais eficiente e seguro para elas”, analisa Livia Pozzi, diretora de Operações e Produtos da 99.

OUTROS DADOS

A busca por um transporte ágil, eficiente e seguro estão entre os principais motivos para que as pessoas com renda mais baixa usem os carros por app.  De acordo com o Datafolha, 62% dos entrevistados da classe C não têm carro à disposição em casa,  contra 49% das classes A e B somadas.

A mudança de hábito de começar a circular pela cidade por meio de aplicativos passou a ser incorporada à rotina das pessoas da classe C com a pandemia e as regras de isolamento social. Muitos não puderam fazer home office e tiveram que sair de casa para trabalhar.  Na pesquisa do Datafolha, 41% das pessoas da classe C passaram a usar o serviço  com mais frequência em 2020 e 31% que não conheciam o serviço aderiram à modalidade. 

SEGURANÇA PARA MULHERES

Com o objetivo de promover cada vez mais recursos para atender o público feminino, nos últimos dois anos, a empresa  já investiu R$ 70 milhões  em sistemas preventivos e ferramentas de proteção para oferecer mais segurança às mulheres. 

O aplicativo conta com duas inteligências artificiais que identificam passageiras em situação de maior risco e enviam a elas somente motoristas mulheres ou os condutores mais bem avaliados. Chamadas de Pítia e Atena, as tecnologias têm caráter preventivo e atuam em conjunto com objetivo de aumentar a segurança das passageiras do aplicativo. Ao final da corrida, a ferramenta Ártemis, desenvolvida em parceria com a consultoria Think Eva, atua rastreando e identificando uma série de palavras e contextos que podem estar relacionadas a assédio, deixadas nos comentários, banindo agressores e direcionando às vítimas para acolhimento e suporte.

JUSTICEIRAS

No primeiro semestre deste ano, a 99 ampliou ainda mais a sua participação na luta contra as violências domésticas e disponibilizou no aplicativo um canal de comunicação direto com o Projeto “Justiceiras”. A força-tarefa reúne voluntárias com expertise multidisciplinar para prestar orientação e auxílio às vítimas de violências em todo o território nacional. 

Em cinco meses, segundo levantamento das Justiceiras, o volume de denúncias que chegam por meio da  99 responde por 10% do total de mulheres que são acolhidas pelo grupo. 

Além da parceria com o “Justiceiras”, para estimular a denúncia e combater a violência, desde 2020, a 99 vem subsidiando corridas com destino a Delegacias da Mulher.  A ação teve início no Carnaval em uma campanha contra o assédio e foi estendida tendo em vista os sinais de aumento da violência doméstica por conta da quarentena provocada pela Covid-19. Em 2020 foram 20 mil viagens gratuitas e neste ano já somam 44 mil corridas, no mesmo período.

Sobre a 99

A 99 é uma empresa de tecnologia que oferece conveniência e soluções para as necessidades dos brasileiros. O aplicativo faz parte da companhia global Didi Chuxing (“DiDi”) e no Brasil conecta pessoas a serviços de mobilidade, pagamentos e entregas.

Informações à imprensa

Máquina Cohn & Wolfe

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