O que é CDB? Entenda tudo sobre o investimento de baixo risco
- Por: 99 •
- Última atualização: 04/08/2023
Se você quer investir seu dinheiro sem correr muito risco e ainda ter uma lucratividade maior do que na poupança, provavelmente já se perguntou o que é CDB.
Por mais que seja uma alternativa segura e bastante escolhida pelas pessoas atualmente, o CDB pode gerar prejuízos se não for escolhido com um objetivo bem definido.
Por isso, preparamos um artigo com algumas informações sobre o CDB, suas variações e como investir de maneira certa. Confira!
O que é CDB?
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título que os bancos emitem para conseguir dinheiro com investidores e oferecer como crédito aos clientes. Tanto pessoas quanto empresas podem comprar um CDB, e depois de um período determinado recebem um valor acima do que pagaram por ele.
Isso significa que parte do dinheiro que o banco usa para oferecer empréstimos vem do que ele consegue vender em títulos de CDB.
Com isso, uma quantia menor desse montante precisa ser depositado em uma conta junto ao Banco Central e todos os bancos devem cumprir essa regra – uma maneira adotada pelo governo para preservar a saúde financeira dessas instituições.
Como o CDB funciona?
Se você está procurando entender melhor o CDB, ao avaliar suas opções de investimento vai notar que um banco pode ter mais de uma opção para esse título.
Cada uma dessas opções possui características diferentes e, por isso, podem servir mais para um objetivo do que para outro.
Abaixo, reunimos quais são essas características tão essenciais para você escolher seu CDB:
1. Valor mínimo
Aprofundado um pouco seus conhecimentos sobre o que é CDB, você vai notar que cada um dos títulos tem uma quantia mínima que você pode investir.
Atualmente, existem CDBs a partir de R$50 e de R$100. Porém, você pode aplicar um valor maior, como as opções a partir de R$1mil e acima de R$10mil. Quem define esse valor é o banco, conforme os planos detalhados para usar o dinheiro.
2. Data de vencimento
O CDB é um título com prazo determinado, que pode ter seu vencimento em:
- Curto prazo: de 30 dias, 60 dias, seis meses ou pouco mais de um ano;
- Longo prazo: entre dois a cinco anos ou mais.
A melhor data de vencimento para cada caso vai depender do seu objetivo final.
É importante ressaltarmos que um prazo muito curto pode não valer a pena, principalmente levando em consideração o Imposto de Renda — ponto destacado nos tópicos a seguir.
Em contrapartida, um prazo muito maior pode ser um risco, uma vez que não existem garantias sobre a situação do banco, nem da economia do país no momento em que o resgate for realizado.
3. Imposto de Renda
Por se tratar de um investimento que gera lucratividade, o CDB precisa estar incluso no Imposto de Renda (IR). Como o nome já indica, essa cobrança é realizada de acordo com os ganhos e não é aplicada sobre o valor total.
A quantia que você vai pagar também depende do dia em que for feito o resgate: ela varia, por exemplo, caso você peça o dinheiro de volta antes do prazo ou espere até a data de vencimento.
A cobrança de IR também diminui ao longo do tempo, sempre seguindo essa regra:
- Até 180 dias: 22,5%;
- De 180 a 360 dias: 20%;
- De 361 a 720 dias: 17,5%;
- Acima de 721 dias: 15%.
Além do Imposto de Renda, quando o resgate é feito em menos de 30 dias também existe a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Nesse caso, a alíquota muda diariamente: começa com 96% sobre o lucro e termina a 3%. Acima de 30 dias, você não paga mais IOF.
4. Liquidez
A liquidez é o tempo que você vai levar para receber seu dinheiro de volta na conta. De maneira geral, existem dois tipos de liquidez, as quais explicamos a seguir:
Liquidez diária
Liquidez diária é aquela que você consegue pedir o resgate do valor do título antes da data de vencimento.
Com ela, você paga o IR recebendo o valor investido junto à lucratividade até o momento.
A liquidez diária acontece no mesmo dia (ou no dia seguinte) em que se faz o pedido, e você não precisa resgatar o valor total.
Nessa categoria, também existem CDBs que exigem carência: nesse cenário, você só pode resgatar o título depois de um período, que normalmente é de 30 dias.
Liquidez no vencimento
Na liquidez no vencimento não é possível resgatar essa aplicação antes da data predeterminada, e seu valor é mantido em retenção até que o prazo se encerre.
Esse tipo de liquidez pode servir para quem não quer correr o risco de mexer no dinheiro, por exemplo, e não vai precisar contar com essa quantia antes do prazo estipulado.
5. Rentabilidade
A rentabilidade é a lucratividade que você recebe por “emprestar” seu dinheiro para o banco. Esse ganho aumenta de acordo com o tipo de rentabilidade do título, como você vai ver no tópico abaixo.
Quais são os tipos de CDB?
Entendendo o que é CDB, você vai notar que existem três principais tipos dessa categoria de investimento.
Cada um deles gera a rentabilidade de uma maneira diferente e, por isso, explicamos melhor sobre cada um a seguir:
CDB prefixado
No CDB prefixado, você já sabe quanto esse título vai render por mês. Ele é um percentual que não muda desde o momento da compra até a data de vencimento.
CDB pós-fixado
Se você já pesquisou um pouco sobre o que é CDB, deve saber que essa é a opção mais comum no mercado.
O CDB pós-fixado tem sua lucratividade baseada em uma taxa da economia: se essa taxa aumenta, o rendimento sobe. Se ela cair, o ganho também diminui.
Na hora de comprar um CDB pós-fixado, você sabe qual indicador vai servir de referência.
A maioria deles utiliza o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que é a média dos juros cobrados pelos empréstimos que os bancos fazem entre si.
Nesse caso, a lucratividade do CDB é um percentual dessa taxa do CDI: em bancos grandes, por exemplo, um título pode oferecer 90% do CDI – o que seria 90% sobre o que a taxa do CDI render.
CDB híbrido
Entendendo melhor sobre o CDB, também é válido saber que o modelo híbrido tem um rendimento que utiliza os dois tipos de CDB acima, com:
- Um percentual garantido todo mês, como no prefixado;
- E um retorno que acompanha um indicador da economia, como no pós-fixado. No caso do CDB híbrido, é a variação da inflação.
Afinal, investir em CDB vale a pena?
O CDB traz um retorno maior do que a poupança e é uma aplicação fácil de se fazer, principalmente para quem está começando a poupar dinheiro.
O maior risco de um CDB, na verdade, é o banco que emitiu o título quebrar, o que é um risco baixo quando se considera instituições bem consolidadas no mercado.
Caso isso aconteça, esse investimento tem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a devolução de até R$250mil do dinheiro aplicado por investidor.
Como começar a investir em CDB?
O primeiro passo para investir corretamente é ter uma conta em uma instituição financeira, como um banco ou uma corretora.
Escolha um objetivo para o dinheiro que você vai aplicar no CDB, como criar uma reserva de emergência ou fazer um curso.
Dessa forma você consegue planejar quando pretende usar esse dinheiro optando pelo caminho ideal para suas finanças.
Na hora de escolher um CDB, é válido considerar os seguintes pontos:
- Liquidez diária ou no vencimento;
- Qual é o valor mínimo;
- Data de vencimento;
- Tipo de CDB (prefixado, pó-fixado ou híbrido);
- Rentabilidade;
- Classificação de risco do banco que emitiu o título.
Tome cuidado com títulos de bancos com baixa classificação, que pedem um valor muito alto e prometem uma rentabilidade muito acima da média.
Também é importante lembrar que para ter um retorno muito alto em um investimento, o risco também pode ser alto.
Escolha o CDB ideal para você e faça a transferência de compra do título. Depois disso, é só acompanhar o rendimento até a data de vencimento e usar o dinheiro que retornar!
E aí, conseguiu entender melhor sobre o que é CDB?
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