Entenda como funciona o freio automotivo e quais tipos existem
- Por: 99 •
- Última atualização: 16/10/2023
Como funciona o freio automotivo? Quais os tipos existentes? Vem com a gente e tire todas as dúvidas sobre o assunto!
O freio automotivo é um dos mais importantes para a segurança de todos no trânsito. A função principal dos freios é reduzir a velocidade ou parar completamente o movimento quando necessário, além de ser um auxiliar no estacionamento. São eles que permitem que o motorista controle a velocidade e evite colisões.
Com o avanço da tecnologia, os freios foram ganhando componentes extras para maior segurança e funcionamento de forma mais confortável para o motorista.
Hoje em dia, existem vários tipos no mercado brasileiro, cada um com funcionamento, peças e manutenções diferentes. Vamos entender melhor sobre como funciona o freio automotivo e as diferenças de cada um deles? Continue lendo!
Como funciona o freio automotivo?
O freio automotivo é composto por diversas peças que trabalham juntas para desacelerar um veículo ou mantê-lo estável durante o estacionamento, por exemplo.
Geralmente, os freios de desaceleração funcionam por fricção. Em uma explicação mais simplificada, quando o motorista pressiona o pedal, um sistema hidráulico ou de cabos leva a “informação” da força exercida sobre o pedal para o cilindro mestre e os freios são acionados, segurando a rotação das rodas.
Quais são os tipos de freio de um automóvel
Existem vários tipos, como os freios de mão ou de estacionamento, além dos freios tipo disco, ABS ou de pastilhas, que colaboram no controle do veículo.
Freio ABS
O freio ABS é um dos mais inteligentes em termos de segurança no trânsito e direção defensiva. Ele funciona fazendo uma “leitura” da rotação de cada uma das rodas por meio de sensores, que não permite o travamento e, consequentemente, a perda de controle ao frear.
Quando o pedal é acionado e a pressão exercida chega nas pastilhas de freio, os sensores ABS também são ativados. Eles vão medir a desaceleração de cada roda e, caso detectem que uma delas está prestes a travar, o ABS entra em ação.
Para evitar o travamento da roda e a perda de contato com o solo, o freio ABS reduz momentaneamente a pressão na roda em questão, fazendo com que ela volte a girar. Esse sistema evita trancos e garante maior controle, mesmo em frenagens de emergência ou de baixa aderência ao solo.
Freio a disco
O freio a disco foi projetado para funcionar por fricção em discos acoplados nas rodas. Quando é acionado pelo motorista, gera uma pressão hidráulica que pressiona as pastilhas de freio automotivo contra os discos, como uma pinça.
Essa pressão gera o atrito que vai diminuindo a velocidade do automóvel, sem gerar aumento de temperatura nos pneus, o que acaba criando uma frenagem mais precisa e controlada.
Freio a tambor
Como o próprio nome já diz, o freio a tambor funciona por meio da fricção entre a lona de freio automotivo e um tambor acoplado a roda. Apesar de ter um funcionamento parecido com o modelo de disco, é menos eficiente já que não dissipam o calor gerado pelo atrito. Essa “falha”, deixa o carro mais instável em frenagens de emergência, o que pode causar mais acidentes.
Apesar de não serem tão comuns em veículos mais novos, ainda são encontrados em modelos mais antigos de todos os portes, inclusive em caminhões.
Freio de mão
O freio de mão ou de estacionamento é um dispositivo mecânico feito para travar completamente as rodas traseiras. Ele funciona com cabos independentes e separados do sistema principal e serve para estacionar ou parar em vias íngremes e evitar que o veículo se mova.
Em geral, fica localizado entre os bancos dianteiros, em uma posição de fácil acesso para emergências. No entanto, por ser um sistema de brecagem imediata, os freios de mão devem ser utilizados somente quando o veículo está parado ou em baixíssima velocidade, para evitar acidentes.
Principal componente do freio automotivo
Os principais componentes podem variar segundo o tipo instalado. No geral, o freio automotivo começa nos pedais e passa pelo sistema de cabos ou hidráulico e termina de diferentes formas. Vamos entender melhor?
Pedal de freio
O pedal é o componente inicial do sistema. É por meio dele que o motorista pode acionar os freios, realizando pressão com os pés.
Ele geralmente fica localizado no assoalho do veículo, ao lado dos pedais de embreagem e acelerador. No caso de carros automáticos, temos apenas o pedal de aceleração e o de freio.
Pistão
O pistão é um componente localizado nas pinças de freio. Ele é responsável por posicionar as pastilhas de freio contra o disco ou tambor para criar atrito e diminuir a velocidade.
O pistão é acionado pelo fluido ou cabos quando o pedal é pressionado pelo condutor, e cada veículo possui um tamanho e quantidade diferentes de pistões. Com o tempo de uso, os pistões podem ficar desgastados e gerar falhas na hora de frear.
Pastilhas
Elas compõem o freio a disco e são feitas de materiais abrasivos, como cerâmica ou fibra de vidro, para gerar atrito com o disco ao ser acionada.
O ideal é que estejam sempre em boas condições, já que o atrito gerado por elas impacta diretamente na eficiência. Caso você sinta uma diferença, pode ser a hora de trocá-las.
Discos de freio
Os discos também são partes essenciais do freio a disco. Ele nada mais é do que um disco de metal conectado às rodas e que gira com elas. Eles são projetados para aguentar altas temperaturas e resistir ao desgaste gerado pelo atrito.
Alavanca
A alavanca faz parte do freio de mão e tem a função de acionar os freios de estacionamento. Ao contrário do pedal, a pressão exercida pela alavanca é maior e independe do sistema de controle do carro.
Cuidados com o freio automotivo
O sistema de freio é uma das partes mais importantes para garantir o controle e a proteção no trânsito. Com ele em pleno funcionamento, é possível manter a segurança do carro e dos passageiros, diminuindo a velocidade ou parando quando necessário.
Assim como todas as outras peças, para manter o freio automotivo em plena eficiência o ideal é que se tome alguns cuidados, tais como:
Manutenção regular
O freio automotivo precisa de revisão, regulagem e manutenção periódica e preventiva. Dessa forma, é possível garantir que todos os componentes estejam em boas condições.
O primeiro passo para uma boa manutenção é encontrar um profissional mecânico habilitado e de confiança para realizar o serviço e, a partir daí, você poderá programar um calendário para verificar cada componente seguindo as recomendações para cada peça.
Troca de pastilhas
Trocar a pastilha deve sempre estar no topo da lista de prioridades de manutenção de qualquer motorista. O item em boas condições garante um atrito maior quando os freios são acionados, garantindo a redução da velocidade até a parada total.
O recomendado é que sejam trocadas entre 10 mil e 20 mil quilômetros rodados, podendo variar de acordo com o fabricante.
Além da segurança, a troca das pastilhas de freio automotivo no tempo certo evita o desgaste de outras peças como discos ou fluidos antes do tempo, pelo esforço maior que elas sofrem.
Atenção nos discos
Apesar de terem manutenção menos frequente que as pastilhas, os discos também precisam de atenção regular. Discos desgastados podem diminuir o atrito, prejudicando a frenagem, além de gerar ruídos ou vibrações indesejadas.
Por isso, sempre que for trocar as pastilhas de freio, verifique também as condições dos discos.
Troca do fluido de freio
O fluido do freio automotivo é o responsável por transmitir a pressão correta para as pastilhas e por isso deve ter manutenção frequente.
O recomendado é que a troca seja feita a cada dois anos, seguindo as recomendações de cada fabricante. Mas é sempre bom verificar durante as manutenções de rotina ou se sentir que o freio automotivo pode estar menos eficiente.
Cuidado com o desgaste geral
Com o uso no dia a dia, podemos perceber claramente as mudanças de eficiência das peças. Para garantir a segurança no trânsito, é essencial que o veículo esteja com a manutenção em dia e que as peças estejam revisadas.
Além disso, antes de viajar, verifique todos os componentes do motor e do sistema de freio automotivo, para garantir total segurança e evitar imprevistos.
Sinais para se observar
Ainda com a manutenção em dia, é necessário ficar atento às pequenas mudanças no funcionamento ou sinais de que algo pode estar errado. Alguns sinais podem servir de alerta para desgastes que colocam a segurança em risco.
Por esse motivo, ao dirigir, fique sempre atento se:
Pedal ficar muito duro ou muito leve
Quando o pedal fica muito duro, pode indicar problemas no freio, como peças desgastadas. Já o pedal muito leve para frear, pode significar um vazamento do fluido ou uma falha na transmissão dos comandos.
Em ambos os casos é necessária a manutenção e troca das peças danificadas.
Barulho ao frear
O barulho ao frear pode ser causado por diversas razões, como pastilhas ou discos desgastados, problemas no fluido, falha ou desgaste na suspensão, entre outros problemas.
O barulho pode variar de um som baixo aos ruídos mais altos e deve ser observado em todos os casos.
Movimentação diferente
Se o veículo estiver apresentando uma movimentação diferente ou trepidação na hora de frear, não demore muito para levá-lo ao mecânico.
As causas podem ser muitas, entre elas: pastilhas desgastadas, discos desgastados ou engripados, problemas na pinça do freio automotivo e outros motivos.
A movimentação diferente para frear pode ser perigosa em casos de emergência, causando desestabilização e até mesmo acidentes.
Ficando de olho nos sinais de desgaste do freio automotivo e realizando a manutenção no tempo certo, você poderá ter viagens muito mais tranquilas, além de poder se planejar melhor financeiramente, resultando numa boa economia.
A boa notícia é que Motoristas Parceiros 99 podem obter descontos em seguros, manutenção preventiva e troca de pneus! Quer mais segurança? Vem de 99!
A 99 utiliza cookies e tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, analisar como você interage com o site, melhorar desempenho e personalizar conteúdo. Política de privacidade