A decisão de comprar ou alugar uma casa é um marco significativo na vida de qualquer pessoa, e talvez o maior dilema financeiro que podemos enfrentar na vida. Seja você um jovem profissional buscando o primeiro imóvel, uma família em crescimento precisando de mais espaço ou alguém em busca de um novo começo, a pergunta sempre é “melhor comprar ou alugar uma casa?”
Sair do aluguel é visto como garantia de estabilidade e qualidade de vida e também pode representar um investimento com rentabilidade para o futuro, porém em algumas situações a escolha mais indicada talvez seja o aluguel.
Pesar as condições e consequências de cada modalidade de negócio é o caminho mais seguro para escolher comprar ou alugar.
Pensando nisso a 99Pay elaborou este artigo para ajudar você a traçar uma estratégia clara e realista e fazer a escolha mais acertada, afinal as economias que você acumulou ao longo da vida merecem essa cautela.
Você vai ler sobre:
- Comprar ou alugar um imóvel: vantagens e desvantagens
- Quando vale a pena pagar aluguel?
- Conheça a “Regra dos 200”
- O que é preciso para financiar uma casa?
- Qual o mínimo de entrada para financiar uma casa?
- Quais são as opções para financiar uma casa?
Comprar ou alugar um imóvel: vantagens e desvantagens
Para que você possa ter mais fundamento na hora de tomar uma decisão, listamos as vantagens e desvantagens entre comprar ou alugar um imóvel. Qualquer que seja a escolha é importante que você esteja no controle de suas finanças, e saiba como se organizar financeiramente.
COMPRAR
Vantagens:
- Patrimônio e segurança: a casa própria é um investimento sólido e representa segurança para o futuro, além de poder ser um legado para seus herdeiros;
- Liberdade para personalização: você pode reformar, decorar e adaptar o imóvel ao seu gosto, criando o lar dos seus sonhos;
- Fim do aluguel: as parcelas do financiamento, ao contrário do aluguel, aproximam você cada vez mais da quitação do imóvel;
- Possibilidade de valorização do imóvel: dependendo da localização e das condições do mercado, seu imóvel pode valer mais no futuro, proporcionando lucro em uma eventual venda.
Desvantagens:
- Alto investimento inicial: a entrada do financiamento e os custos extras com escritura, registro e impostos exigem um planejamento financeiro sólido;
- Compromisso a longo prazo: financiamentos imobiliários geralmente duram décadas, exigindo um compromisso financeiro duradouro;
- Despesas fixas e imprevistos: reformas, manutenções, IPTU, condomínio e outros custos com o imóvel podem impactar seu orçamento;
- Risco de desvalorização do imóvel: as condições do mercado imobiliário podem mudar, e existe o risco do seu imóvel valer menos no futuro.
ALUGAR
Vantagens:
- Flexibilidade e liberdade: alugar permite a você mudar de casa quando quiser, sem precisar se preocupar com a venda do imóvel – ideal para quem está em constante mudança profissional ou pessoal;
- Menos responsabilidades: despesas com reformas, manutenções e custos extras, como IPTU e condomínio, geralmente ficam por conta do proprietário;
- Possibilidade de morar em áreas desejáveis: alugar pode ser a porta de entrada para bairros mais caros ou com melhor infraestrutura, que talvez estejam fora do seu orçamento para compra no momento;
- Manutenção do seu capital: sem a necessidade de um grande investimento inicial (como a entrada de um financiamento), você mantém seu dinheiro disponível para investir em outras áreas, como educação, negócios ou mesmo em aplicações financeiras.
Desvantagens:
- Incerteza e instabilidade: o contrato de aluguel pode não ser renovado, o que obrigará você a se mudar;
- Impossibilidade de personalização: adaptar-se ao estilo do imóvel e não poder realizar modificações significativas pode ser frustrante para alguns;
- Pagamento de aluguel “eterno”: o valor do aluguel, embora possa ser reajustado, nunca se converte em patrimônio;
- Risco de aumento do valor do aluguel: o mercado imobiliário é cíclico e o valor do aluguel está sujeito a alterações.
Qualquer que seja a escolha, compra ou aluguel ou aluguel são ambas contratações sérias que exigem que você tenha um bom planejamento financeiro. Saiba como investir dinheiro e prepare-se para dar esse passo.
Quando vale a pena pagar aluguel?
Na conta de compensa ou não compensa entre aluguel e financiamento é muito importante que você conheça e considere os custos adicionais do processo de aquisição de um imóvel (taxas bancárias e de cartório, dentre outras), que podem chegar a 10% do valor dele.
Estes custos estão entre os fatores mais importantes na hora de decidir se vai comprar a casa ou seguirá no aluguel, nem que seja por um tempo.
Outros fatores são a urgência na mudança, os planos futuros para a família (ter mais filhos ou não, por exemplo) e eventualmente a chance de trabalhar em outras cidades. Todos esses pontos devem ser levados em conta também. Considere o nível de flexibilidade e possibilidades que fizerem mais sentido para você.
No tópico abaixo mostraremos uma regrinha simples que serve de bom indicador para iniciar a sua análise entre comprar e alugar: a Regra dos 200.
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A Regra dos 200
Na balança entre aluguel e casa própria há muitas variáveis, mas existe um cálculo que pode ajudar: a Regra dos 200.
Ela pode ser utilizada como ponto de partida nessa análise entre comprar ou alugar um imóvel. É uma ferramenta bastante útil, mas não uma regra absoluta, servindo como mais um índice que você soma à avaliação das condições que envolvem o negócio.
Importante: o cálculo deve considerar somente o custo do aluguel, sem incluir despesas como condomínio e IPTU (que são pagas tanto no aluguel quanto no imóvel próprio).
Como funciona a “Regra dos 200”
- Multiplique o valor do aluguel mensal desejado por 200.
- Compare o resultado com o valor do imóvel que você deseja comprar.
Exemplo:
- Você encontrou um imóvel para alugar por R$ 2.000,00.
- Multiplicando por 200: R$ 2.000,00 x 200 = R$ 400.000,00
Resultado:
- Se você deseja comprar um imóvel que custa menos que R$ 400.000,00, comprar pode ser mais vantajoso do que alugar.
- Se você deseja comprar um imóvel que custa mais que R$ 400.000,00, alugar pode ser mais vantajoso do que comprar.
Lógica da “Regra dos 200”
Existe uma lógica por trás da regra, pois ela é baseada em algumas premissas:
- Taxa de retorno: considera-se que um investimento em imóveis pode gerar um retorno anual de aproximadamente 5%. Multiplicar por 200 equivale a 20 anos de retorno, o que é um período razoável para análise.
- Custos adicionais: além do valor do imóvel, a compra envolve custos adicionais como impostos, taxas de condomínio, manutenção, etc. Esses custos são implicitamente considerados na regra.
- Inflação: a regra presume que a inflação e o valor dos imóveis se equilibram ao longo do tempo.
Limitações da “Regra dos 200”:
A regra dos 200 é uma ferramenta simplificada e não considera todos os fatores envolvidos na decisão, como taxas de juros, variação do valor dos imóveis, custos de manutenção, etc. Além disso também é importante levar em conta:
- situação financeira pessoal: sua renda, dívidas, capacidade de poupança e objetivos financeiros influenciam na decisão;
- mercado imobiliário local: a dinâmica do mercado imobiliário, como oferta e demanda, valorização dos imóveis e taxas de juros, varia de acordo com a região;
- estilo de vida: a compra de um imóvel traz mais estabilidade, mas também exige maior responsabilidade com manutenção e custos. O aluguel oferece mais flexibilidade para mudanças;
- expectativas futuras: se você planeja se mudar em breve, alugar pode ser mais adequado. Se pretende permanecer no mesmo local por um longo período, a compra pode ser vantajosa.
Importante relembrar: a “Regra dos 200” é uma simplificação e não leva em conta outros fatores que podem influenciar a decisão Serve como um recurso auxiliar para colaborar com o início da análise, não como única ferramenta para tomar a decisão de comprar ou alugar um imóvel.
Já exploramos a hipótese aluguel e passaremos agora ao financiamento, o caminho de 9 entre 10 brasileiros para a casa própria. Veremos a seguir os passos iniciais para o financiamento de imóvel.
O que é preciso para financiar uma casa?
Para começar a pensar em financiar uma casa é necessário que você saiba qual o valor de que você poderá dispor para investir em um imóvel (seja ele uma casa ou um apartamento), qual a origem desse valor e de que forma o valor destinado às parcelas será reservado e posteriormente alocado.
Já tendo definido um valor de imóvel que caiba no seu bolso, sua renda total é o fator principal que vai indicar a linha de crédito na qual você poderá se encaixar: crédito imobiliário comum ou Minha Casa, Minha Vida , que tem incentivos do governo federal.
Neste ponto, uma dica: evite fechar o negócio com o limite de renda justo, pois ter uma folga, uma margem de escape para trabalhar é importante caso aconteça algum imprevisto em sua vida no curso do financiamento. Pensando nisso, a 99Pay te ajuda a montar reserva de emergência e evitar sufocos financeiros.
Saiba que também são importantes a idade e o gênero dos compradores, pois mulheres chefes de família têm preferência no Minha Casa, Minha Vida. A idade dos compradores importa por conta do prazo longo do financiamento, que deve ser adequado à expectativa de vida do comprador.
E lembre-se: a aquisição de um imóvel por meio de financiamento é coisa séria, pois como ele tem prazo muito longo exige um planejamento cuidadoso e uma boa reserva financeira, caso contrário poderá se tornar um pesadelo.
Se você está em busca de contratar um crédito para adquirir um bem nossa sugestão é a de que você se organize e comece a poupar e investir o quanto antes!
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Qual o mínimo de entrada para financiar uma casa?
Decidir sair do aluguel e investir em um imóvel tem prós e contras. Os objetivos financeiros, o estilo de vida da família e o período de desenvolvimento no qual os filhos estão (se são bebês, se estão no ensino médio ou na faculdade…) têm que ser considerados com atenção.
Uma dica importante é ter um bom valor de entrada – ou então juntar mais dinheiro para tentar quitar a dívida no menor tempo possível. Não há como estipular um valor mínimo, porque isso dependerá não só do valor do imóvel mas também de outros fatores, variando caso a caso. Se você não conseguir juntar o valor suficiente para a entrada, considere que talvez morar de aluguel seja a melhor opção.
Por fim, o óbvio: o cenário econômico tem impacto nas operações de todos os setores, e com o setor imobiliário isso não é diferente. Se a situação apertar você pode contar com o 99Empresta, empréstimo pessoal da 99Pay. Nossa simulação é simplificada e as parcelas cabem no seu bolso.
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Quais são as opções para financiar uma casa?
O financiamento imobiliário é uma linha de crédito a longo prazo. As opções de financiamento da casa própria são variadas: pelo SFH, pelo SFI, pelo Minha Casa Minha Vida, lembrando que a aquisição também é possível por consórcio e leilão. Abaixo trazemos algumas informações importantes para você sobre essas opções.
Comparativo dos modos de Aquisição de Imóvel:
Modalidade | Valor Máximo | Prazo (anos) | Origem Recursos | Vantagens | Desvantagens |
SFH (Sistema Financeiro da Habitação) | Depende da localização (até R$ 1,5 milhão) | Até 35 | FGTS e/ou recursos do banco | – Juros geralmente menores que o SFI; <br> – Uso do FGTS; <br> – Ampla gama de imóveis. | – Limite de valor do imóvel; <br> – Regras rigorosas de renda e financiamento. |
SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) | Livre | Até 420 meses | Recursos do banco | – Maior flexibilidade nos valores de imóveis; <br> – Prazos maiores. | – Juros geralmente maiores que o SFH; <br> – Análise de crédito mais rigorosa. |
Minha Casa Minha Vida | Depende da faixa de renda e localização (até R$ 264 mil) | Até 30 | Recursos do FGTS e Governo Federal | – Subsídios e condições especiais para famílias de baixa renda; <br> – Juros menores. | – Restrições de renda familiar; <br> – Oferta de imóveis limitada a empreendimentos participantes. |
Financiamento na Planta | Varia conforme a construtora e o imóvel | Até 35 | Recursos do banco e/ou pagamento direto para a construtora durante a obra | – Possibilidade de valorização do imóvel até a entrega; <br> – Opções de personalização do imóvel (em alguns casos); <br> – Entrada parcelada durante a obra. | – Risco de atraso na entrega do imóvel; <br> – Impossibilidade de visitar o imóvel pronto antes da compra; <br> – Valorização atrelada ao mercado imobiliário. |
Consórcio | Varia conforme o plano escolhido | Até 200 meses | Autofinanciamento (grupo de pessoas) | – Compra planejada a longo prazo; <br> – Sem juros, apenas taxa de administração; <br> – Possibilidade de lances para antecipar a contemplação. | – Imóvel não é imediato, depende da contemplação por sorteio ou lance; <br> – Pagamento de parcelas mesmo sem o imóvel; <br> – Risco de desvalorização do poder de compra ao longo do tempo. |
Leilão | Varia conforme o imóvel leiloado | Pagamento à vista | Recursos próprios | – Possibilidade de adquirir imóveis com valores abaixo do mercado | – Pagamento à vista; <br> – Imóvel pode apresentar dívidas ou pendências; <br> – Necessidade de pesquisa e análise criteriosa do imóvel. |
Observações:
- Os valores e prazos podem variar de acordo com a instituição financeira, perfil do cliente e condições de mercado.
- É importante consultar um profissional especializado para analisar qual a melhor opção para cada caso.
- Esta tabela apresenta um resumo e não contempla todas as variáveis e detalhes de cada modalidade.
A decisão entre comprar ou alugar um imóvel depende de uma série de variáveis pessoais (estabilidade no emprego, renda familiar mensal, número de filhos, o fato de pretender ou não ter mais filhos, etc.) além, é claro, do mercado imobiliário e condições de financiamento e aluguel. A melhor escolha varia de acordo com cada situação específica.
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