Levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica em junho de 2024 mostra que as gerações Y e Z são as mais interessadas em comprar o primeiro imóvel, com 52% das intenções, cada uma delas. Entretanto, esses jovens têm encontrado dificuldades para tornar o sonho da casa própria uma realidade. Esses obstáculos incluem acesso ao crédito, crises provocadas pela pandemia do Coronavírus e a forma como os mais novos ganham dinheiro.
A crise que afetou o setor durante a pandemia dificultou o acesso à matéria-prima para a construção dos imóveis. Além disso, com o aumento da população, a chegada de novas moradias e a redução dos espaços, o preço dos terrenos tende a aumentar. Tudo isso somado à alta da Selic, a taxa básica de juros, influencia diretamente nas finanças e no planejamento financeiro dessa parcela da população.
Você vai ler sobre:
- O que levar em consideração na hora de comprar um imóvel?
- O que é mais importante na hora de comprar um imóvel?
- O que não fazer na hora de comprar um imóvel?
- O que pode influenciar no valor de um imóvel?
Infelizmente, a decisão de comprar um imóvel se torna cada vez mais difícil. Apesar dos preços já estarem altos, não podemos descartar o impacto da inflação na compra de uma casa ou apartamento. Se considerarmos um imóvel comprado em 1995 por R$100 mil, esse mesmo espaço vai custar R$550 mil atualmente, depois da correção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Vamos agora entender o que considerar na hora de fazer essa compra.
O que levar em consideração na hora de comprar um imóvel?
Quando analisamos o cenário atual, percebemos que os preços dos imóveis estão subindo acima da inflação. Isso porque, ao considerarmos o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), o valor sobe para R$750 mil. E, se aplicarmos tudo isso ao índice FipeZAP, chegamos ao valor de R$1 milhão. Neste contexto, o aluguel pode até ser uma opção, mas foge dos planos de longo prazo da população.
Outra pesquisa, desta vez realizada pela DataZap+, mostra que 7% dos entrevistados buscavam por estúdios ou kitnets, enquanto cerca de 50% deles preferiam imóveis entre 46 e 90 m². Embora a geração Z seja conhecida por sua flexibilidade e inovação, o sonho da casa própria não ficou para trás. E existe um motivo para isso: a organização financeira.
Mesmo que o aluguel se mostre mais vantajoso do que a compra de um imóvel em determinados casos, esse custo mensal muitas vezes é visto como um desperdício. embora os mais jovens estejam abertos a novas formas de conhecimento, vimos que há uma dificuldade para o aprofundamento de novas informações.
O que é mais importante na hora de comprar um imóvel?
Nem sempre os juros de um empréstimo são negativos. Se você é jovem, acredita que os imóveis estão mais caros e quer buscar soluções para realizar esse sonho, você pode se tornar aliado dos juros e passar a ganhar dinheiro com eles. Neste caso, indicamos títulos da Renda Fixa, com alta liquidez e rentabilidade. E não esqueça da reserva de emergência.
Na hora de comprar um imóvel, a renda do comprador é um dos fatores decisivos. Ainda considerando o exemplo citado anteriormente, no ano de 1995 era necessário 100 salários mínimos para realizar o sonho da casa própria. Por outro lado, atualmente é necessário 400 salários mínimos para realizar o mesmo objetivo.
O risco de endividamento na compra de um imóvel deve ser calculado com cautela. Se a parcela do financiamento comprometer 30% ou mais da renda mensal, o risco é grande e você pode, inclusive, perder o imóvel no médio e longo prazo. Então, o planejamento financeiro e a renda extra ainda são indispensáveis para quem pretende comprar um imóvel.
O que não fazer na hora de comprar um imóvel?
Conquistar a casa própria, sem dúvidas, é um grande sonho para os brasileiros, mas, para que ele não se torne um pesadelo, é necessário planejamento para alcançar uma renda mensal estável e arcar com todos os custos de um financiamento. Não esqueça de calcular o Custo Efetivo Total do crédito adquirido, assim como eventuais gastos necessários para morar no local. Essa etapa é fundamental mas, muitas vezes, negligenciada pelo comprador.
Pense bem! Muitas vezes ainda não é o momento de adquirir um imóvel. Diferentemente de uma família, que exige uma estrutura e planejamento detalhado, as gerações Y e Z têm mais tempo para evitar dívidas e multiplicar as formas de ganhos, para realizar a compra do primeiro imóvel com certeza e poder usá-lo também como um investimento. A seguir, vamos relembrar o que influencia na compra de um imóvel.
O que pode influenciar no valor de um imóvel?
Os preços altos dos imóveis são influenciados por diferentes fatores, como vimos no decorrer deste artigo. Abaixo você encontra uma lista com todos eles.
- Custos dos materiais de construção
- Alta nos preços dos terrenos
- Inflação
- Taxa Selic
- Custo Efetivo Total
- Aumento da população
Com certeza a compra do primeiro imóvel deve ser uma decisão muito bem pensada. Mesmo que o ambiente em que vivemos influencie nessa compra, o mais importante é você avaliar o impacto dessa compra dentro da sua realidade financeira atual e o que você está fazendo ou pode fazer para aumentar a renda, evitar dívidas e diminuir o risco de perder o imóvel.
Com a inflação, valorizar o nosso patrimônio fica cada vez mais difícil e esperar o preço dos imóveis baixarem pode não ser uma boa escolha, já que a tendência é de que os terrenos fiquem mais caros. Além disso, o acesso ao crédito pode ser mais difícil para os mais jovens. A maior parte deles opta por uma jornada de trabalho flexível, o que pode dificultar a comprovação de renda.
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