Última atualização: 13/06/2025
Morar sozinho pode ser uma experiência marcante e libertadora. A decisão de sair da casa dos pais ou parentes é tomada a partir de vários fatores. Há quem deseja experimentar a independência total ou aqueles que optam por morar mais perto do trabalho, por exemplo.
Para tornar esse desejo realidade, é fundamental ter planejamento, principalmente financeiro. Neste artigo, vamos abordar os momentos ideais para dar esse grande passo, as vantagens e desvantagens, além de uma lista de itens indispensáveis para o seu novo lar.
Criar a própria rotina, ter o próprio tempo, deitar no sofá quando quiser e tantas outras coisas fazem parte da vida de quem apostou em sair da casa dos familiares. Mas, afinal, quando decidir morar sozinho? Vamos te ajudar a encontrar o melhor caminho para tomar essa decisão.
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, no Brasil 11,8 milhões de imóveis são ocupados por apenas uma pessoa . Este número representa 15,9% de todos os domicílios no país.
Existem situações em que dar o passo de se mudar é essencial para o crescimento e as conquistas pessoais:
Estudar em outra cidade: a oportunidade de estudar em outra cidade ou até mesmo em outro país pode ser única. Esse é um cenário propício para morar sozinho ou longe da família.
Iniciar uma carreira: após se formar, seja na escola ou na faculdade, muitas pessoas escolhem mudar de cidade ou estado para aproveitar as melhores oportunidades de trabalho.
Estabilidade financeira e reconhecimento profissional: estar em um cargo seguro e em uma boa empresa contribuem para uma estabilidade financeira ideal para morar sozinho.
Independência: um dos pontos altos é a possibilidade de se virar sozinho. Muitos anseiam pela sensação de ter seu próprio espaço.
Reconexão: morar sozinho é ter a chance de se reconectar consigo mesmo, redescobrir hobbies, paixões e traçar novos objetivos.
A sensação de liberdade é o ápice de morar sozinho. Além do planejamento, vale levar em conta alguns pontos fundamentais que podem te ajudar a decidir se deve dar o próximo passo.
Defina sua própria rotina: sem outras pessoas, você pode determinar seus horários e afazeres, tornando a gestão do seu tempo mais flexível.
Decore seu novo lar do seu jeito: sua casa pode finalmente refletir seu gosto pessoal em cada canto, sem a necessidade de concessões ou compromissos.
Decida o cardápio da semana: seja você um chef gourmet ou alguém que prefere refeições simples, a escolha do que comer é totalmente sua.
Contas de água, luz e aluguel: os custos fixos de manter uma casa recaem totalmente sobre você, e é crucial manter um bom controle financeiro para não se endividar.
Despesas com manutenção: problemas como um cano vazando ou um aparelho quebrado são de sua inteira responsabilidade a partir de agora.
Compra de móveis e utensílios: montar um lar do zero pode exigir investimentos consideráveis em móveis, eletrodomésticos e outros itens essenciais.
A decisão de morar sozinho exige planejamento e cuidados financeiros importantes para que o sonho seja realizado com tranquilidade e sucesso
Para morar sozinho, é necessário um excelente planejamento financeiro, organização e aquisição de itens essenciais para a sua nova casa, como: móveis, eletrodomésticos, utensílios de cozinha e outros. Além disso, é importante ter um bom conhecimento sobre finanças pessoais e estar preparado para lidar com imprevistos.
Como se planejar financeiramente?
Orçamento: defina um orçamento detalhado, considerando aluguel ou prestação, contas fixas (água, luz, internet) e despesas variáveis (alimentação, transporte).
Controle financeiro: tenha um sistema para acompanhar as contas, tanto física quanto virtualmente. Pode ser uma planilha no excel.
Economia: busque economias e organize as finanças para garantir que você consiga cobrir as despesas mensais.
Antes de se mudar efetivamente, vale a pena montar um checklist com os itens essenciais para morar sozinho. Dessa forma, os perrengues podem ser evitados. Para te ajudar, separamos as principais sugestões:
Móveis: cama, mesa, cadeiras, estante, sofá, poltrona.
Eletrodomésticos: geladeira, fogão, microondas, liquidificador, máquina de lavar.
Utensílios de cozinha: pratos, talheres, panelas, copos, xícaras, escorredor de louça.
Limpeza: produtos de limpeza, vassoura, balde, aspirador de pó, etc.
Roupas de cama, mesa e banho: toalhas, lençóis, fronhas, jogos de mesa.
Higiene pessoal: produtos de higiene, toalhas, sabonetes, etc.
Kit de primeiros socorros: ferramentas básicas para pequenos imprevistos.
O custo para morar sozinho vai depender de alguns fatores, mas existem gastos que podem ser mensurados antes de tomar a grande decisão. O valor mais alto a ser pago mensalmente é o aluguel, e também o que mais preocupa quem deseja sair da casa dos familiares.
No Brasil, a média do valor do metro quadrado para aluguel, em 2024, ficou em R$ 48,12, segundo o Índice FipeZap. Este valor representa um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior. Se for considerado um imóvel de 45m², por exemplo, o custo fixo de moradia ficará em torno de R$ 2.165,40 .
Ou seja, dar este próximo passo exige cautela e muita pesquisa para encontrar um bom lugar com um preço que caiba no orçamento. Outros fatores a serem considerados são as contas de luz, água, condomínio e internet, e também alimentação.
Água: entre R$ 40 e R$ 120, dependendo do consumo.
Luz: entre R$ 100 e R$ 200, dependendo do consumo e do tipo de tarifa.
Condomínio: a taxa de condomínio pode variar de R$ 200 a R$ 800 ou mais.
Internet: em torno de R$ 150, dependendo do plano e operadora.
Cesta básica: varia de acordo com o estado, em São Paulo, por exemplo, pode ultrapassar R$ 800.
Por mês, o ideal é gastar no máximo 50% da renda com moradia e despesas fixas . Portanto, levando as informações acima em consideração, para arcar com R$ 5.000 de custo mensal com folga e segurança: o salário ideal seria de pelo menos R$ 7.000 por mês . Assim, sobra uma parte para poupar, investir ou lidar com emergências sem sufoco.
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Para morar sozinho, o ideal é ter uma renda estável, planejamento financeiro e uma reserva de emergência. Também vale pesquisar os custos fixos como aluguel, contas e mercado. Saber cozinhar o básico e se virar com tarefas domésticas ajuda muito. E o mais importante: ter responsabilidade com seus gastos.
O ideal é juntar de 3 a 6 meses do valor total que você vai gastar por mês, incluindo aluguel, contas, comida e transporte. Isso forma uma reserva para emergências. Além disso, guarde um extra para mobília e entrada do aluguel. Planejar antes evita aperto depois!
Sim, dá pra morar sozinho com 3 mil reais, mas vai depender muito da cidade e do seu estilo de vida. Em lugares mais baratos, com aluguel simples e controle de gastos, é possível. O segredo é fazer um bom planejamento, cortar excessos e priorizar o essencial.
Em 2025, o salário mínimo no Brasil é de R$ 1.518 . No entanto, para morar sozinho de forma confortável, é recomendável uma renda mensal entre R$ 3.000 e R$ 5.000, dependendo da cidade e do estilo de vida. Embora seja possível viver com o salário mínimo, é aconselhável buscar uma renda superior a R$ 3.000 para garantir maior segurança e qualidade de vida ao morar sozinho.